
E a menina do nariz de palhaço sempre fazia aflorar em mim minhas mais profundas contradições. Sua forma simples e espontânea se misturava na burocrática complexidade do meu pensamento. Fazia da gargalhada sua forma de se comunicar com o mundo. E isso me diluía ainda mais em minhas próprias idéias.
E eu, um tanto complexa, um tanto programada, um tanto previsível... Percebi que na verdade todos daquele circo fazem parte do espetáculo que somos nós. Somos também a moça do nariz de palhaço, o moço do chapéu mágico, o trapezista, o malabarista...
E eu, um tanto complexa, um tanto programada, um tanto previsível... Percebi que na verdade todos daquele circo fazem parte do espetáculo que somos nós. Somos também a moça do nariz de palhaço, o moço do chapéu mágico, o trapezista, o malabarista...
5 comentários:
É... lendo pela segunda vez, sabendo do contexto, consegui me encaixar nos seus versos.
E digo que concordo. Um picadeiro mora em nossa alma!
Beijo!
vc esqueceu de falar que somos a mulher barbada e o anão! rsrsrs
Belíssimo, Rá!
Bjos
O anão não!!!!!!
heheh
:)
bjus
anão sim... rs
e anã tb!
rs
adorei o texto! =D
bjim
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